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Barulhos em condomínio costumam resultar em dor de cabeça para os moradores — muitas vezes, literalmente! Quem nunca passou algumas horas sofrendo com a festa de aniversário do vizinho, ou com aquele engraçadinho que resolveu mudar todos os móveis da sala de lugar às onze da noite? São situações comuns e que não podem ser deixadas de lado — se nada for feito, a tendência é que o problema aumente ainda mais!
Quando chegamos em casa depois de um dia cheio de atribulações no trabalho, a tendência natural é querer desfrutar de um pouco de tranquilidade — o que envolve, diretamente, as condições do ambiente. Barulho demais tira a concentração, interfere na qualidade do descanso, atrapalha o sono… O desconforto é geral, pois a sensação é de ter nossa privacidade invadida pelo som.
Quer aprender a solucionar esse problema de uma vez por todas? Então, continue a leitura!
O raio-X do barulho
Ao contrário do que muitos pensam, festas com música no último volume não são a única fonte de problemas! A percepção do som é subjetiva, ou seja, depende da interpretação de cada um — e há muitas maneiras de incomodar alguém.
Uma pessoa andando de salto alto sobre um chão de madeira no andar de cima; a faxineira que abusa do tempo com o aspirador de pó em todos os cômodos da casa; as conversas intermináveis em voz alta na sala de estar até tarde da noite; o estudante que resolve usar a impressora de madrugada… A lista é interminável!
O que fazer, então, para não se tornar mais uma vítima dos decibéis fora de controle? Primeiramente, é importante saber que ainda não inventaram nada que possa superar o bom senso. Nosso discernimento e empatia são, portanto, fundamentais para lidar com situações que envolvem a convivência e o compartilhamento de espaços físicos.
A seguir, confira a lista que preparamos e saiba como lidar — e acabar — com os barulhos em condomínio! Vamos lá?
Não é preciso gritar para ser ouvido!
A primeira tentativa deve sempre ser a mais cordial possível. Se houver condições, procure a pessoa e tente explicar a situação amigavelmente. Muitas vezes, o morador ao lado não sabe exatamente o contexto em que vivemos, ou não tem noção de quanto barulho está fazendo — e uma conversa pode bastar.
Em alguns casos, uma carta também pode ajudar, desde que seja escrita de forma clara e educada — sem ameaças ou frases apelativas!
Chame o síndico!
Se você não se sente à vontade para falar com a pessoa que provoca o barulho em níveis e horários impróprios, o mais recomendável é comunicar a questão ao síndico. Seja breve e exemplifique com exemplos práticos, de modo que o responsável possa argumentar devidamente.
Não torne a questão algo pessoal — apenas explique a razão do problema e exija providências. Afinal, o síndico é o representante de todos os moradores, e deve fazer valer as regras estabelecidas na convenção do condomínio.
O bom senso não funcionou? Recorra à lei!
Normalmente, a chamada “Lei do Silêncio” estabelece que não se deve abusar do barulho entre as dez da noite e as sete da manhã. O desrespeito a essa determinação pode ocasionar multa para o infrator. No entanto, em alguns condomínios, o horário acordado na convenção é outro. Então, antes de partir para o ataque, certifique-se de quais são as regras no local onde você mora.
Por outro lado, quando nada mais funciona, só resta recorrer à Justiça. O Artigo 42 da Lei Federal das Contravenções Penais enquadra aqueles que perturbam alguém — no trabalho ou no descanso — com gritaria ou algazarra, mesmo que seja durante o exercício da profissão.
A pena prevista é de um ano de prisão, de modo semelhante ao que prevê o Código Ambiental Brasileiro. A questão pode ser levada ao Juizado de Pequenas Causas, mas o desgaste para todos os envolvidos é considerável. Assim, esse deve ser mesmo seu último recurso!
E onde você mora, como é a questão dos barulhos em condomínio? Quais são suas estratégias para lidar com o problema? Tem outras dúvidas? Deixe seu comentário e entre para a conversa!
1 comentário. Deixe novo
É terrível, vizinho insuportável, grita com a esposa o dia inteiro, vou me mudar, não aguento mais.